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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Diferentes temporalidades.

Para melhor aproveitamento do desajuste momentâneo,

bom seria dar ouvidos à voz das entranhas,

onde a dor, o medo, o prazer e o gôzo se homogenizam.

A catarse reinvindica que todos os sentimentos estejam presentes.

Nada deve ser esquecido, nada deve ser omitido ou deixado de lado.

Sempre lembro, pelas vias da memória afetiva,

a brincadeira com os velhos amigos, sobre o grito primal.

Tantos anos depois percebo que a sabedoria guardada

no lúdico, no lugar de afeição, no dualismo do saber versus não-saber,

e até na inocência juvenil, ajuda a dar respostas à perguntas

hoje tão difíceis.

Amo a história.  Amo o passado.  Amo o presente.  Vislumbro futuros.

Viva o Tempo, sua longa duração, suas permanências, rupturas e toda vida que carrega, inclusive esta.



Adriano Monteiro.

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