Para melhor aproveitamento do desajuste momentâneo,
bom seria dar ouvidos à voz das entranhas,
onde a dor, o medo, o prazer e o gôzo se homogenizam.
A catarse reinvindica que todos os sentimentos estejam presentes.
Nada deve ser esquecido, nada deve ser omitido ou deixado de lado.
Sempre lembro, pelas vias da memória afetiva,
a brincadeira com os velhos amigos, sobre o grito primal.
Tantos anos depois percebo que a sabedoria guardada
no lúdico, no lugar de afeição, no dualismo do saber versus não-saber,
e até na inocência juvenil, ajuda a dar respostas à perguntas
hoje tão difíceis.
Amo a história. Amo o passado. Amo o presente. Vislumbro futuros.
Viva o Tempo, sua longa duração, suas permanências, rupturas e toda vida que carrega, inclusive esta.
Adriano Monteiro.
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