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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ecos do clássico.

Permitam-me exagerar, mas é que Famengo X Vasco é assim mesmo:  precisamos aproveitar até o último sarro.
Que jogo horrível!  Mas que jogo maravilhoso!!!  Afinal como pode ser ruim um clássico com vitória do mengão, ainda mais sobre o nosso grande rival?  É isso mesmo, foi o melhor pior jogo que eu já presenciei.
O Flamengo deitou e rolou no primeiro tempo, fez dois gols, e voltou irreconhecível no segundo tempo. Pressão total do vasco que descontou e buscou o empate até o fim. Justamente aí reside o prazer:  foi sofrido para  nós, mas acima de tudo, fez sofrer a torcida deles. Prazer mórbido mas extraordinário de ver o outro sofrer. Assim é um clássico - não basta vencer, tem que ter requintes de crueldade.
E que venha o dentuço, a nação aguarda sonhando por mais um carrasco...
Assim termina mais um domingo perfeito para um torcedor rubro-negro. Vou dormir com um sorriso de satisfação sem tamanho... E amanhã, e durante toda semana, haja gozação!


Adriano Monteiro

sábado, 29 de janeiro de 2011

Brigada Militar faz escultura de coruja com redes de pesca apreendidas

Escultura foi instalada ao lado do ninho de uma coruja buraqueira, típica de Tramandaí (RS)



 
 
O Pelotão Ambiental da Brigada Militar de Tramandaí (RS) inauguraram neste sábado (29) uma escultura de uma coruja feita de redes de pesca apreendidas durante "Operação Golfinho". A peça tem 150 quilos, 1,70 metro de altura e foi confeccionada com 3, 6 mil metros de redes de nylon e 7,2 mil cordas apreendidas durante pescarias ilegais na cidade.

A escultura foi instalada na sede do pelotão, ao lado de um ninho de coruja buraqueira, ave típica da região. Esta é a terceira escultura confeccionada com redes de pesca apreendidas irregularmente pela Brigada Militar. A primeira é uma tartaruga e a segunda é um jacaré. As duas estão expostas na 2ª Companhia Ambiental, em Porto Alegre.

Fonte: Site globo.com

Aperfeiçoamento.

Alimente a fome insaciável ao provar o improvável. Beba, beba, beba e não mate a sede. Sede de poder, de poder ser.
Crie, corporifique, condicione seus pensamentos.
Possibilite as cores escuras brilharem.
Testemunhe as mudanças, e choque-se com elas.
Carregue em si o apreço ao ocasional, ao despretencioso.
Lastime cada segundo desperdiçado,
e busque seu resgate custe o que custar.
Debilite a mesmice, introduza a novidade.
Capacite-se, alargue-se, agigante-se.
Dignifique sua condição de ser único, de beleza ímpar.
Aprenda que não há fórmulas. Equacione, e solucione
de improviso. É mais prazeroso.
Seja você a todo tempo, e quando não der, dane-se, siga adiante.


Adriano Monteiro

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A beleza segundo a coruja (versão tupiniquim).

Luize AltenhofenGiovanna Ewbank vive a caipira Marcinha em  Malhação[Renata_Fan_3.jpg]


Da esquerda para direita, de cima para baixo: Ana Paula Arósio, Louise Altenhofen, Giovanna Ewbank, Renata Fan, Fiorella Matheis, Ana Hickman, Flavia Alessandra, Paola de Oliveira e Fernanda Paes Leme. E viva a beleza das mulheres brasileiras.

Outros carnavais...

[canaval.JPG]


O ENTRUDO, A FESTA DOS LOUCOS MEDIEVAL, O BAILE DE MÁSCARAS EM VENEZA E AS BACANÁLIAS ROMANAS SÃO ALGUMAS EXPRESSÕES DESTA FESTA POPULAR MILENAR QUE SEMPRE SE CARACTERIZOU PELA IRREVERÊNCIA E CRÍTICA À SOCIEDADE.

gotas de sabedoria diária



Jean-Paul Sartre

És livre, escolhe, ou seja: inventa.















quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pérolas do dia.

"Não me siga, também estou perdido!"


Frase de caminhão

Poetinha, o tempo e o espaço.

POÉTICA

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.



Vinícius de Moraes

A coruja gostou.

Ficheiro:Casa do Marques do Lavradio.jpg
O casarão da esquina da rua da Relação com a Rua do lavradio, que foi a antiga residência do Marquês de Lavradio, está sendo restaurada.  Merecida reforma para um marco da arquitetura e da história da cidade do rio de Janeiro.

Critica da coruja: Maniqueísmo.

Maniqueísmo


A polarização Bem X Mal determina muitas vezes o fracasso das relações numa sociedade. É preciso relativizarmos nossos conceitos dicotômicos e buscarmos a pluralidade do pensamento.




Adriano Monteiro

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O MOMENTO.

Momentos de êxtase são inexplicáveis.
Muitas vezes eles são decorrência de episódios únicos. Especiais.
Outros no entanto, surgem ao acaso, sem serem programados,
e vem com uma força avassaladora, que te impulsiona
por exemplo, a registrar esta alegria de alguma forma.
A singeleza é tão grande, que beira a falsidade de um escritor ocasional
procurando por um assunto interessante.
Mas o fato é que esse transbordamento perpassa, e ultrapassa mesmo,
a fronteira da cretinice com a iluminação.
O que aconteceu? Simplesmente não sei explicar.
Me vejo em casa, à frente do meu computador,
com uma colher de doce de leite cheia, ouvindo uma música cheia de significados
afetivos, com uma brisa que parece ter sido fabricada para esse momento,
um ambiente verdadeiramente iluminado, e uma sensação de que este é o melhor
momento da minha vida... O resto, são palavras fluindo de um dedo
nervoso, ansioso por registrar algo maravilhoso que está acontecendo,
no melhor sentido do gerúndio.
 
Adriano Monteiro

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

gotas de sabedoria diária.

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."



Eduardo Galeano

A beleza segundo a coruja...


[jessica_biel_3.jpg]


Em ordem, de cima para baixo, da esquerda para a direita: Grace Kelly, Brigitte Bardot, Catherine Deneuve, Jessica Biel, Milla Jovovich, Sharon Stone, Farrah Fawcett, Gisele Bundchen e Claudia  Cardinalle.

domingo, 23 de janeiro de 2011

A casa do mais querido.

A imensa torcida do mengão já sente falta da sua casa: O Maraca é nosso!

O Rio, muito além do sol.

“Lembro-me de ti
Nesse instante absoluto,
A vida conduzida por um fio de música.
Intenso e delicado, ele vai-nos fechando num casulo
Onde tudo será permitido.
Se é só isso que podemos ter,
Que seja forte. Que seja único.
Tão íntimo quanto ouvirmos a mesma melodia,
Tendo o mesmo - esplêndido - pensamento.”


Lya Luft

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Culinária espanhola.

Coelho com Ervas


Ingredientes:
4 ou 5 batatas picadas em pedaços não muito pequenos
1 e ½ quilos de coelho
1 copo de vinho tinto
pimenta do reino
1 copo de água
1 dente de alho
1 cebola
alecrim
tomilho
louro
óleo
sal



Modo de preparo:

Colocar o azeite na panela de pressão, para aquecer. Passar o fígado do coelho, apenas temperado com sal, de modo que cozinhar por dentro e fique dourado por fora. Temperar o restante da carne com sal e pimenta do reino. Quando o fígado estiver dourado, retirar e reservar. No mesmo azeite, juntar a carne. Fritar dos dois lados, até que fique dourado, colocar, então a cebola e os alhos inteiro e deixar que dourem bem. Retirar o alho e juntar ao fígado. Temperar com orégano fresco, ou tomilho, louro e alecrim. Despejar o vinho sobre o refogado e um pouquinho de água. Fechar a panela e deixar cozinhar por cerca de 15 minutos. Abrir a panela, colocar as batatas e fechar, novamente para que cozinhem. Corrijir o sal, na hora de colocar as batatas. Pegar o fígado do coelho, os dois dentes de alho do refogado, colocar num pilão com um pouquinho do caldo do cozimento e pile todos os ingredientes juntos, voltando à panela. Estando macias as batatas, o prato estará pronto.



Receita extraída do site Livro de receitas.

NA IMENSIDÃO DO MAR CINZENTO...

NOS GALHOS SECOS DE UMA ÁRVORE QUALQUER...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Tinha um urso na frente...

ALGO MAIS SOBRE O TEMPO.

O Tempo Vive



O tempo vive, quando os homens, nele,
se esquecem de si mesmos,
ficando, embora, a contemplar o estreme
reduto de estar sendo.
O tempo vive a refrescar a sede
dos animais e do vento,
quando a estrutura estremece
a dura escuridão que, desde dentro,
irrompe. E fica com o uivo agreste
espantando o seu estrondo de silêncio.




Fernando Echevarría

gotas de sabedoria diária

" O DESAFIO DA MODERNIDADE É VIVER SEM ILUSÕES , SEM SE TORNAR DESILUDIDO ".




Antonio Gramsci

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CONSENSUALIDADES.

Galho-fraco.   Legitimidade.   Tesão!   Estruturas, torpeza, destemor, rotina...   Sentido? 
Sequidão.   Palavra?   Vermelho, textura, pesadelo.   Comida.  
 Ternura!   Intolerância.  Animais, representatividade, bem-estar, palavrão,
chocolate, brutalidade.   Esperança!  Literatura.   Lugar?   Dor!   Sofrimento!  
Tristeza?   Dádiva, sonhos, cabelos, olhos, boca,  imagem?   Garantia.  
 Ingratidão?   Tortura, crise, bebida, futebol, quinquilharias, jóias, esmalte, dimensão!  
Crianças, iogurte, sorriso.  Menos?  Mais!   Sempre!   Raízes...


Adriano Monteiro

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CHAVES.

Algumas chaves são preciosas.

Outras não são preciosas, mas não vivemos sem elas.

Algumas mexem com nossos inconscientes.
Existem aquelas que só lembramos nas situações de dificuldade.
Há também as que poucos conhecem, mas que são igualmente importantes no seu devido tempo.
Os quebra-cabeças da vida necessitam de chaves. Sábio é aquele que conhece um bom chaveiro.



Adriano Monteiro

Diferentes temporalidades.

Para melhor aproveitamento do desajuste momentâneo,

bom seria dar ouvidos à voz das entranhas,

onde a dor, o medo, o prazer e o gôzo se homogenizam.

A catarse reinvindica que todos os sentimentos estejam presentes.

Nada deve ser esquecido, nada deve ser omitido ou deixado de lado.

Sempre lembro, pelas vias da memória afetiva,

a brincadeira com os velhos amigos, sobre o grito primal.

Tantos anos depois percebo que a sabedoria guardada

no lúdico, no lugar de afeição, no dualismo do saber versus não-saber,

e até na inocência juvenil, ajuda a dar respostas à perguntas

hoje tão difíceis.

Amo a história.  Amo o passado.  Amo o presente.  Vislumbro futuros.

Viva o Tempo, sua longa duração, suas permanências, rupturas e toda vida que carrega, inclusive esta.



Adriano Monteiro.

Diversidade e Síntese.

Humores. Bela palavra, que fascina pela multiplicidade de sentidos.

Rumores. Esta cria um clima quase hitchcockiano de suspense.

Tumores. O pavor invade almas à sua simples menção.

Clamores. Desespero de forma exteriorizada.

Tremores. Movimento involuntário.

Amores. Mola mestra da vida.

Amo Rum.

Tu Mores.

Hum! Trem.

Ores!

Amor és!

A síntese resulta num redemoinho impreciso. Mas belíssimo.


Adriano Monteiro

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011