Guardado o tempo, me escuso por não ter tido o desplante de pedir sua permissão, para esperar o momento adequado à isso.
Para merecer, tive que esperar. Tive que sonhar. Tive ainda que arquitetar um belo plano, plano astuto para te ludibriar. Foi bom, valeu à pena.
Agora, devolvo o tempo ao seu lugar de direito: lugar do equilíbrio e da fronteira entre o que foi, o que é e o que há de vir.
Me concentro então, simplesmente em manter o tempo a nosso favor. Acho que consigo. Já tenho o que sonhava, estou feliz. Sou feliz! e mesmo tendo te enganado, te fiz feliz também. Sigo assim, tecendo minha própria teia, que te enreda e te mantém presa. Sou leviano.
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