aqui onde a coruja não dorme.
tudo o que der na cabeça, sobre qualquer coisa, a qualquer hora, onde quer que seja.
Pesquisar este blog
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
O verão
O verão tem o poder de transformar vidas enfadonhas em existências resplandescentes.
Pareço estar na contramão das leis do universo,
para mim, o verão há muito perdeu seu encanto.
O sol já não é soberano. A lua quer tomar seu lugar.
O findar da estação me trás alívio, e esperança,
esperança que no próximo verão minha vida enfadonha, resplandeça.
Adriano Monteiro
Pareço estar na contramão das leis do universo,
para mim, o verão há muito perdeu seu encanto.
O sol já não é soberano. A lua quer tomar seu lugar.
O findar da estação me trás alívio, e esperança,
esperança que no próximo verão minha vida enfadonha, resplandeça.
Adriano Monteiro
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Por um desejo.
Por um desejo, me deixo levar.
Me perco, me encontro,
me engano, me alegro.
Como é bom sentir-se dentro desse imenso
torvelinho de sensações.
A vida nos dá de volta aquilo que plantamos.
Por um desejo, a vida vale à pena.
Adriano Monteiro
Me perco, me encontro,
me engano, me alegro.
Como é bom sentir-se dentro desse imenso
torvelinho de sensações.
A vida nos dá de volta aquilo que plantamos.
Por um desejo, a vida vale à pena.
Adriano Monteiro
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Leviandade.
Guardado o tempo, me escuso por não ter tido o desplante de pedir sua permissão, para esperar o momento adequado à isso.
Para merecer, tive que esperar. Tive que sonhar. Tive ainda que arquitetar um belo plano, plano astuto para te ludibriar. Foi bom, valeu à pena.
Agora, devolvo o tempo ao seu lugar de direito: lugar do equilíbrio e da fronteira entre o que foi, o que é e o que há de vir.
Me concentro então, simplesmente em manter o tempo a nosso favor. Acho que consigo. Já tenho o que sonhava, estou feliz. Sou feliz! e mesmo tendo te enganado, te fiz feliz também. Sigo assim, tecendo minha própria teia, que te enreda e te mantém presa. Sou leviano.
Para merecer, tive que esperar. Tive que sonhar. Tive ainda que arquitetar um belo plano, plano astuto para te ludibriar. Foi bom, valeu à pena.
Agora, devolvo o tempo ao seu lugar de direito: lugar do equilíbrio e da fronteira entre o que foi, o que é e o que há de vir.
Me concentro então, simplesmente em manter o tempo a nosso favor. Acho que consigo. Já tenho o que sonhava, estou feliz. Sou feliz! e mesmo tendo te enganado, te fiz feliz também. Sigo assim, tecendo minha própria teia, que te enreda e te mantém presa. Sou leviano.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
NA ESTEIRA DO TEMPO, AQUILO QUE DEVE CONTINUAR.
Quando for preciso, terei explicação, quando não for, passarei ao largo, torcendo para que o silêncio seja duradouro. Manias, superstições... seja como for, espero que a fórmula que tem dado certo, continue. Viva a mesmice que abençoa. Viva a repetição que não cansa. Viva a esfarrapada verdade escondida na mentira, e a intrigante mentira oculta na verdade. Na exata proporção do equilíbrio entre o bem e o mal.
Adriano Monteiro.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Vulcões
Tudo é frio e gelado. O gume dum punhal
Não tem a lividez sinistra da montanha
Quando a noite a inunda dum manto sem igual
De neve branca e fria onde o luar se banha.
No entanto que fogo, que lavas, a montanha
Oculta no seu seio de lividez fatal!
Tudo é quente lá dentro…e que paixão tamanha
A fria neve envolve em seu vestido ideal!
No gelo da indiferença ocultam-se as paixões
Como no gelo frio do cume da montanha
Se oculta a lava quente do seio dos vulcões…
Assim quando eu te falo alegre, friamente,
Sem um tremor de voz, mal sabes tu que estranha
Paixão palpita e ruge em mim doida e fremente!
Florbela Espanca
Tudo é frio e gelado. O gume dum punhal
Não tem a lividez sinistra da montanha
Quando a noite a inunda dum manto sem igual
De neve branca e fria onde o luar se banha.
No entanto que fogo, que lavas, a montanha
Oculta no seu seio de lividez fatal!
Tudo é quente lá dentro…e que paixão tamanha
A fria neve envolve em seu vestido ideal!
No gelo da indiferença ocultam-se as paixões
Como no gelo frio do cume da montanha
Se oculta a lava quente do seio dos vulcões…
Assim quando eu te falo alegre, friamente,
Sem um tremor de voz, mal sabes tu que estranha
Paixão palpita e ruge em mim doida e fremente!
Florbela Espanca
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
... mais uma do TEMPO.
Hoje vejo que gostamos do tempo, mediante o benefício que ele nos traz. Junho e julho deixaram de ser tão atrativos quanto eram antigamente; por isso, passamos a tentar garimpar momentos. Frações de um tempo precioso cada vez mais esparso e escasso.
Adriano Monteiro
Adriano Monteiro
sábado, 12 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
ARMAS
A desistência. A inconsistência. A indolência.
A procrastinação. A insatisfação. A negação.
Escudos ou espadas?
Adriano Monteiro
A procrastinação. A insatisfação. A negação.
Escudos ou espadas?
Adriano Monteiro
domingo, 6 de maio de 2012
VOLÚPIA IMORTAL
Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!
Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!
Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!
Augusto dos Anjos
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!
Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!
Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!
Augusto dos Anjos
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)